segunda-feira, 22 de julho de 2013

Valência

Depois de chegar em Valência, me esbaldei com a mobilidade, a Estació Del Nord, está conectada com a estação de metrô Xábia, que leva diretamente ao Aeroporto, onde tinha que reaver minha bagagem, que não chegara no mesmo vôo.

A grande sensação das cidades bem servidas por metrô, é que nos proporcionam um primeiro contato único, brotamos do solo, subimos ao térreo com os olhos cheios de curiosidade, como pássaro que acabou de sair da casca do ovo. Ao mesmo tempo, tento me localizar, buscando o nome das ruas que compõe a rota até o hotel. Mesmo tendo estudado o curto trajeto a pé entre estação e hotel, com a ajuda do googlemaps, nada tira a experiência de viver a rua, ver as pessoas. (Não, não uso o "street view" para não comprometer essa primeira emoção).

Destaco, que dois dias antes, experimentei o "mesmo só que diferente", na verdade, um outro ângulo ao sair de metrô do aeroporto, até a estação mais próxima da estação ferroviária Joaquín Sorolla, de onde seguiria a Castellón de La Plana,  a mesma Valência, mas numa outra primeira vez, "eso me encanta".

Depois de instalado, banho tomado, começo a trilhar as redondezas, até deparar-me com um restaurante Sagardí, rede de bares de tapa, onde escolhemos "las tapas y pinchos" no balcão, e pagamos depois somando os palitos.

Nesse passeio, já avistei a padaria para "desayunar", bar de saladas, casa de sucos, ou seja, muito bem servido e localizado entre a área moderna e casco histórico.

Castéllon - Valencia: relato de um "longo" regresso

Estação de Ônibus - Castellon 
O "FIBer" pede para a recepção do hotel acordá-lo do cochilo às 9h30 da manhã. Cochilo, não há outra classificação para o repouso de quem apaga às 6h00 e levanta pouco mais de 3 horas depois.

Mas apesar do cansaço, estava com muita disposição, afinal ao levantar às 9h30, eu tinha tempo suficiente de fechar a mochila, encerrar a conta, atravessar a rua e me apresentar na plataforma da estação com 15 minutos de antecedência para o trem das 10h15. Acordei animado para usufruir das comodidades que uma boa estrutura de transporte oferece.

Estação de Trem - Castellon
Dispensei o café da manhã do hotel, só peguei a garrafa de água mineral, contando com uma viagem de aproximadamente 50 minutos até Valência. Quando cheguei à estação fiquei sabendo que o acesso à plataforma só ocorreria 10 minutos antes da chegada do trem, o que foi ocorrer quase às 11h00. Tempo em que fui bebendo calmamente minha água (1,5L) .

O atraso tornou o embarque mais concorrido do que eu imaginava, mas entrei e demorei um pouco para localizar minha poltrona, só que não, não havia marcação, embarquei em outro trem, seguia para o mesmo destino, mas estava em outro veículo.

Como se tratava de uma viagem sem paradas até Valencia, caso algum fiscal viesse cobrar, eu apenas poderia resolver o problema no destino. Foi quando constatei que realmente estava no trem errado, que ao contrário da viagem de ida, o percurso seria cheio de paradas pelo caminho, para não dizer TODAS as paradas!

Os sonhados 50 minutos de percurso transformaram-se em no mínimo 1h15, pelo menos até o momento em que eu consegui atentar, pois cada vez que passava um fiscal, eu olhava para o relógio, tentando prever a frequência de suas rondas e torcendo para não ser abordado.

Quando digo que houve um momento em que parei de acompanhar o tempo, me refiro ao fato de que aquele 1,5 litro d´água  calmamente ingerido durante o atraso do trem, precisava sair. Parada após parada, eu respirava fundo, mexia o pé num ritmo qualquer afim de distrair a bexiga.

Algumas paradas depois, já não consegui mais ficar sentado e fiquei em pé no vagão, comecei uma tímida, mas não menos ridícula e infinitamente angustiada coregrafia: pézinho pra frente, pézinho pra trás, temperada de suor frio.

Nada melhor nessas horas, do que botar foco em algo útil para distrair,como por exemplo a rota entre o trem e o banheiro da estação, que já tinha utilizado dias antes, na ocasião do embarque. Até que finalmente chegamos a Valencia, mas não na mesma estação!

Sair correndo do vagão para exatamente "não sei onde" foi desesperador,  olhando para cima, buscando uma salvadora plaquinha "baños" ou "servicios", WC, ou coisa que o valha. Até que ouvi uma voz feminina "que hermoso estás, tengo que hablar a tu suerte" - era uma espécie de benzedeira com uns raminhos de planta na mão. Eu só pude responder "mi suerte? hoy no esta!". Ela por usa vez, praguejou algo que não era a localização dos banheiros.

Com todo respeito a Santo Expedito, que intercede nas causas urgentes, quem me salvou mesmo foi San Miguel, a cervejaria da estação, onde descobri um lavabo no limiar do sufoco.

Depois do alívio, tranquilizei. Tanto que o tempo parecia correr em camera lenta, calmo para um bom café com tosta, e fotografar a fachada da estação.
A tentação era de sair já caminhando e conhecendo as redondezas, mas antes era necessário ir (de metrô!) até o aeroporto reencontrar a bagagem e aí sim me entregar a Valencia!

ufaaaa....


    

sábado, 20 de julho de 2013

Fui um "FIBer" por duas noites!



Depois de enfrentar uma diversidade de meios de transporte, finalmente desfrutava de clima de festival em pleno verão, pulseirinha-ingresso no braço, eu já estava um "FIBer" pronto para duas noites de concertos.

Quando me interessei sobre o FIB - Festival Internacional de Benicassim, além da grade de atrações, outro fator bem atraente foi a página do evento na internet:  http://fiberfib.com/index.php/en/programacion/cartel

Laureado como "Best Overseas Festival - UK 2012", ou seja, o festival "além-mar" preferido dos britânicos. Considerando que o Reino Unido está constituído em ilhas, quase tudo que acontece fora de seu território acaba rolando "overseas". Inicialmente achei que a informação conceituava o evento, chegando lá minha opinião mudou um pouco.

Ao pedir comida ou bebida falando español com meu sotaque gringo, já me respondiam em inglês, nada contra o idioma, porém uma vez na Espanha, prefiro o idioma local, ¿vale?
Mas é incontestável que o fluxo de turistas ingleses era forte, e que grande parte deles se comportava alí, como jamais se comportaria em casa.

Fora isso, a estrutura era muito boa, com três palcos, uma tenda com som ao vivo mais intimista e outra com música eletrônica, farra garantida!


A 19ª edição do festival, que correu risco de não ser realizada devido ao panorama econômico na Espanha, contou com 4 noites de música, mas as acomodações do acampamento já estavam disponíveis aos mochileiros desde o fim de semana anterior.

Em duas noites foi possível assistir as ótimas performances de Arctic MonkeysThe Killers e Kaiser Chiefs, e conhecer Azealia BanksWoodkid, a banda catalã Dorian entre outros inéditos para mim.

  


Para uma cidade praiana, Benicassim possui poucos hotéis, já lotados com muita antecedência do festival, restando opções de hospedagem nas vizinhas Orpesa del Mar ou Castellon de la Plana. Preferi a segunda como cidade dormitório, por possuir hotéis colados à estação de trens, e também dispunha de transfers para o espaço do festival saindo da frente do hotel.







DETALHES PRÁTICOS DO FIB

TRANSPORTE ENTRE VALÊNCIA e CASTELLON DE PLANA: http://www.renfe.es
HOSPEDAGEM em CASTELLON DE PLANA: http://www.hotelluz.com/
INGRESSOS PARA O FESTIVAL: http://fiberfib.com/index.php/es/entradas



FESTIVAIS DE VERÃO? COMO CHEGAR? QUER MESMO SABER?

Enfim férias...
Depois de uma sexta-feira corrida, a certeza de ter nove horas para relaxar antes de encarar a diversão programada já para o primeiro dia.

O que não estava programado, era o atraso na chegada de Damião de Góis, como fora batizado o avião da TAP.

Duas horas poderiam significar, chegar em Lisboa, mas perder a conexão para Valência, de lá o trem para Castellon de la Plana, e então o transfer para (ufff!) Benicassin. A esta altura do texto, realmente você deve estar perguntando: Beni-quem? Fazer o que lá?


Tudo começou quando houve uma determinação para que um dos meus períodos férias fosse tirado em julho. Idéia que primeiramente encarei com resistência - além dos preços, o fluxo em qualquer destino turístico, seja no hemisfério sul ou norte, verão ou inverno, sempre será concorrido.
Então ativei o "status Poliana" e tratei de exercitar a conformação, e enxergar logo um lado positivo, ou atrativo para fazer valer o ócio.

Acabei concluindo que seria uma ótima oportunidade para descobrir eventos, festas que aconteçam num mês que evito sair de férias. 
Assim, cheguei ao http://www.musicfestivaljunkies.com/ , uma página de pesquisa especializada em festivais de música, com opções de seleção por gênero, artista, mês e localidade. Foi o bastante para encontrar dois eventos muito interessantes na Espanha.
Das bandas escaladas para os dois festivais, as principais se apresentaram no Lollapalooza de São Paulo em abril passado, e na ocasião não me atraíram de maneira suficiente a vencer a preguiça que tenho da equação Garôa+Jóquei = Lama, apesar de muito interessado, declinei pensando "porque não fazem esse festival no Verão ou na beira da praia"?
Aí o "Poliana Mode ON" entrou em estado de alerta, não sei se numa pegada "leia os sinais" ou quem sabe algo como "seus pobremas acabaru" mesmo:
        - Putz, as bandas do Lollapalooza na praia e no verão! Acho que mereço isso!

Voltando à sala de embarque, todo esse processo de tomada de decisão (e investimento) estava nas mãos, ou melhor, nas asas de Damião de Góis e seu piloto. Depois de mais de 8 horas de vôo tranquilo, não bastasse o atraso, a "aterragem de Damião" em Lisboa foi em posição remota, o que significa "pegar condução depois da condução". Saí voado, passei pela imigração, que surpreendentemente não demorou muito, e corri para o portão de embarque, ou melhor ao outro ônibus que levaria ao próximo vôo.

Se eu consegui chegar a Valência conforme planejado, minha bagagem não contou com o mesmo sucesso. 
Revoltado? Nenhum pouco, afinal não precisaria arrastar a mala via metro e trem até Castellon de La Plana, só com a mochila já é uma vantagem, e ficar por 2 dias com a "muda" de roupa de emergência que sempre levo na bagagem de mão, não seria nenhum sacrifício, considerando a sorte de ter chegado a tempo, e que a bagagem aguardaria meu retorno a Valência.

Só festejei por conseguir coroar da forma planejada a sequencia: 
avião>ônibus>aeroporto>ônibus >avião>aeroporto>metrô>trem>shuttlebus>Noite de Rock!








quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

PLAYA DEL CARMEN 23 a 29/FEV/2012









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Resumo rápido de uma semana visitando Playa del Carmen

Como alternativa light do batidão de Cancun, Playa difere por não possuir hotéis de grandes redes, e prédios de no máximo 4 andares.

A localização é muito adequada seja para conhecer os parques temáticos da região, o sítio arqueológico de Tulum, atravessar para Cozumel, ou simplesmente visitar a vizinha agitada Cancun.

A disposição das ruas é a seguinte, as avenidas são paralelas à orla, e as ruas (calles) ficam na perpendicular.

O coração do vilarejo é a 5ª avenida com inúmeros restaurantes, hotéis, bares. A vida noturna fica concentrada na Calle 12 Norte, dois quarteirões acima e dois quarteirões abaixo do cruzamento com a 5ª. Mais comodo impossível.

CHEGANDO:
A forma menos cansativa/econômica na época do planejamento foi sair de Brasília, em vôo direto à Cidade do Panamá, para conexão rápida com destino a Cancun. O mesmo acontec nos vôos de volta.

No aeroporto internacional de CANCUN, você pode recorrer ao serviço de taxis privados, vans ou ao ônibus executivo operado pela ADO, ao preço de aproximadamente 70USD para os taxis, 25USD por pessoa em vans privadas e 10USD para o "frescão"

Utilizei e recomendo os serviços da ADO, não apenas para o transfer ao aeroporto, mas para chegar aos parques temáticos (X Caret, Xel HA), além de diversos passeios. Basta procurar pelo balcão da ADO na área  externa ao desembarque.

Desembarcando no terminal que já fica na "5ª", basta procurar seu hotel ao longo da avenida. Hospedamo-nos no hotel REINA ROJA, hotel com clima de rua da luz vermelha de Amsterdam. Bem louquinho e simpático, não fica exatamente na 5ª Av. No mapa contido no link abaixo, há outras sugestões de hotéis como o Deseo, o Básico e o Mosquito Blue, esses bem nas proximidades da 5ª com a 12norte, já mencionados anteriormente.

RESTAURANTES
Há uma infinidade de opções localizadas na indefectível 5ª Avenida, de cozinha Mexicana, passarndo Argentina, Itália, comida natural, tradicional Maya, até Starbucks e Haagen Daars.
Recomendo:

  •  YAXCHE http://www.mayacuisine.com/ - tradicional cozinha Maia;
  • SUR STEAK HOUSE - Parrilla argentina na 5ª, esquina com a Calle Corazon 
  • 100% Natural - restaurante da rede mexicana, com temática predominantemente natureba, com sucos, saladas e grelhados bem servidos - especial para dar um tempo em "quesadillas o tortillhas con frijoles"
  • CARLOS 'n CHARLES ou SEÑOR FROGS - são uma espécie de franquia mexicana, nos moldes do Hard Rock Café, mas o tema dos restaurantes da rede é FIESTA! Uma vez no México, por que não? Localizados nas proximidades do Porto.


PRAIA
A praia está logo alí, a dois quarteirões da 5ª Avenida, com várias opções de bares e barracas de praia, com espreguiçadeiras e guarda-sóis. Recomendo a CANIBAL ROYAL, que oferece um sonzinho lounge bem agradável.

COMPRAS
Artesanato em barraquinhas e em lojas grandes, galerias de arte e shopping center, tudo onde? Ao longo da 5ª Avenida.

LINKS:
escolher o hotel:
http://migre.me/8qxEF - booking.com
http://migre.me/8qxLI - hoteis.com

Parques:
XCARET  http://www.xcaret.com.mx/
XEL HA http://www.xelha.com/

Leitura Prévia: O site VIAJEnaVIAGEM de Ricardo Freire, o turista profissional
http://www.viajenaviagem.com/americas/caribe-a-z/cancun-ricardo-freire/




sexta-feira, 16 de setembro de 2011

DETALHES PRÁTICOS:

LISBOA

TRANSPORTE:
- AEROBUS liga o aeroporto ao Rossio;
- para circular o Metro, o Eléctrico 28 é quase um sightseeing sobre trilhos e o Electrico 15, para chegar à região de Belém (Jerônimos, Torre, pastéizinhos e Padrão dos Descobrimentos).

ACOMODAÇÃO
- Hotel ALTIS AVENIDA, de frente para a estação do Rossio, bem localizado, confortável.

RESTAURANTES
- O Faz Figura, Esperança, Sinal Verde, João do Grão, Café Nicola (ver mapa).

BOEMIA
- Bairro Alto, sem erro.


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BERLIM

TRANSPORTE
- MAPA GERAL do tranporte Público:
http://www.berlin-airport.de/DE/ReisendeUndBesucher/AnUndAbreise/downloads/LiniennetzBahn.pdf

-  VISIT BERLIM passe para uso de toda a rede de transportes, com benefícios de entrada em museus
https://buchung2.visitberlin.de/onlineshop/ueberkategorien.jsp?cid=5, com esse passe pode-se visitar todos os pontos turísticos.

- SIGHTSEEING - a cidade possui várias empresas, caso queira optar pelo serviço, o melhor ponto para pesquisar a oferta é em frente ao Portão de Brandenburgo

- Do AEROPORTO - (meu itinerário aeroporto-hotel), verificar no link do mapa acima, a configuração mais adequada.ff
Pegar o ônibus TXL 128 até a parada Kurt-Schumacher-Platz, descer para o metrô e tomar o sentido Alt-Mariendorf, para descer em Friedrichstr. (estação com grande número de conexões).


HOSPEDAGEM:
Mercure Mitten

RESTAURANTES, BARES, BALADAS - ver mapa:

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MÁLAGA


TRANSPORTE -

- Do aeroporto -

  • Aerobus que circula até o Paseo del Parque, passando pela Molina Larios
  • Trem - estação liga ao Centro de Málaga e outros balneários como Torremolinos
- Malaga Bus - SightSeeing - ticket de 24 horas

HOSPEDAGEM
Hotel Roommate LOLA

RESTAURANTES, ATRAÇÕES, BARES, BOEMIA - ver mapa

Visualizar MALAGA em um mapa maior



MODERNA, MODERNA COMO?

Grandes cidades, ou melhor grandiosas cidades, grandiosidade que quase intimida até o momento mágico em que chego a elas, parecem caber  na palma da mão quando as deixo (ou seria na sola dos pés?), com a certeza que são mesmo especiais. Foi assim com Lisboa, Barcelona, Amsterdam, Madrid e mais recentemente Berlim e Málaga.

Fundada pelos fenícios no século XII a.C.,  passou pelas mãos dos Romanos, Mouros, Árabes, bárbaros, até ser incorporada à Coroa de Castela, em 1487, ou seja, o Brasil nem havia sido descoberto e aquela terra já foi palco de muita história. Málaga tem tapas, sangria, movida, calor, é litorânea, ou melhor, mediterrânea, não poderia deixar de me encantar, afinal Malága é Espanha. 

Berlim apareceu para aliviar um pouco minha fixação Ibérica, e cumpriu esse papel de forma supreendente. Linda, vibrante, ciclística, e emocionante. Secular, e bota secular em suas referências, viveu mudanças de regimes políticos, foi destruída em vários momentos de sua história, e se não bastasse, cortada quase 3 décadas por um muro. No entanto está inteira, e admirável como alguém que não tem vergonha de mostrar suas cicatrizes, e as mostra convocando o visitante à reflexão, dura reflexão.

A capital alemã ainda brindou-me com outra reflexão, uma nova consciência acerca das cidades modernas,  e descobri que não são prédios arrojados ou projeto urbanístico inovador, o que determina o aspecto moderno de uma cidade, é preciso mais. Digo isso porque na minha identidade de habitante de Brasília, desde sempre acreditei residir numa capital moderna, com conceitos contemporâneos, e não é bem assim, vivo numa cidade nova, recém inaugurada, com cara de novidade, só.

Não basta nascer moderna, tem que amadurecer moderna, não importando quantos séculos de fundada, mas capaz de sobreviver a adversidades, reinventar-se para atender às exigências atuais de seus habitantes, e às necessidades futuras, quando esse tempo chegar.

OBRIGADO BERLIM











terça-feira, 13 de setembro de 2011

SAIDEIRA (26' jun)



Domingão de sol, a grande pedida do dia foi praia, seguida de uma noite tranquila para fazer o que eu mais gosto na España, caminhar pelas ruas entre tapas y copas, em especial por se tratar da saideira, já com aquele banzo leve batendo à porta.









Deixei "Las Bodegas El Pimpi", restaurante estabelecido desde 1851, para las derraderas tapas em Málaga. Se pode escolher mesas ao ar livre de frente para o antigo teatro romano, salão, balcão, as instalações atravessam o quarteirão. Escolhi uma mesa ao lado dos barris onde visitantes ilustres deixam seus autógrafos. Salud MANA, minha banda de rock "hispanocantante" preferida.



 

 Algumas cañitas mais, aproveitando para umas fotos da cidade bem tranquila na noite de domingo, o teatro romano, a torre da catedral, as esculturas nas imediações da Calle Molina Larios .
   

      
 


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

TORREMOLINOS (sábado 25'jun)



Depois de alguns dias de neblina e eu, depois de uma sexta bem aproveitada, acordei com um dia de sol chamando para a praia, e a grande pedida foi ir a Torremolinos, localidade a uns 40 "bem servidos" minutos da estação central de trens de Málaga.

Torremolinos, é bem turística, do perfil "família em férias" a "curtindo a vida adoidado" - De volta a Málaga, ao passar pela Molina Lario, principal rua de pedestres do centro de Málaga, vi diversos altares reverenciando o Corpus Christ, e admirados por todos os passantes.

Nas ruas adjacentes, algumas bandas escolares com seus integrantes em trajes de solenidade, se preparavam para tomar o centrinho, além da passeata do orgulho gay local, naquela tarde teimosa que insistia em invadir a noite...


Para dar um intervalinho nas tapas, a pedida gastronômica foi o 'Noviembre', hamburgueria classuda tão agradável no sabor quanto no ambiente.

PICASSO E RICKY MARTIN (sexta 24' Junho)


Mais um dia mormacento, mas sem sol, mais caminhadas e visitas pela cidade: Museu Picasso Málaga (diferente da casa do pintor, o Teatro Romano descoberto aos pés da Alcazaba, una cañita aqui, una tapas adelante...

Dia tranquilo, noite agitada... iniciando com Ricky Martin na tourne de MAS (Musica Alma Sexo Tour) e finalizando com "la movida Malagueña", na muito além do que os bares, pubs e cafés das outras noites, mas funcionando no módulo "hora do rush", muita gente dentro e fora dos estabelecimentos, conversando pelas ruas, do jeitinho que eu gosto....





quinta-feira, 25 de agosto de 2011

NOCHE DE SAN JUAN (quinta 23' junho)

Como no Brasil, o dia de São João também é comemorado no em 24/jun, mas o momento especial é a véspera, la Noche de San Juan em alguns lugares da Espanha, tem atmosfera do reveillon brasuca principalmente nas cidades costeiras, cujas praias se transformam em ponto de encontro, para beber e confraternizar em volta das fogueiras armadas desde a tarde.
Adiar a pulsação festiva do solstício de verão no hemisfério norte em 48 horas, para celebrar o Santo, agrega rituais à ocasião, afinal trata-se na noite mais curta do ano, propícia para agradecer por tudo alcançado nesta quase metade, e pedir proteção para o semestre que estar por vir. Como? À meia-noite mergulham no mar e se reenergizam, depois pulam fogueiras para queimar algum mal que a água mediterranea (friiiia) não tenha lavado.

A névoa experimentada ao longo do dia, permaneceu para a festa emprestando uma atmosfera mágica à noite. Entre "la nebla" o vulto dos passantes num ritmo intenso rumo à praia de La Malagueta, ficava com ares de pista de dança.

Respeitando meus limites, não cheguei a mergulhar, mas molhei os pés, e em reverência agradeci por estar ali. Uma banda fez a areia levantar até pouco depois da meia-noite, e aos poucos os pontos de venda de bebida foram fechando, e só mesmo quem tinha trazido seu estoque de casa não ficaria de garganta seca.

Preferi voltar ao hotel passando pela Plaza de La Merced, para tomar unas cañas antes do sono.

MORMAÇO, JARDIM e PICASSO (quinta 23' junho)





Se o dia anterior foi brindado com céu azul sem nuvens, o dia amanheceu enevoado, sem sol, mas quente feito uma sauna úmida a céu aberto. Um clima interessante o suficiente para aproveitar o restinho das 24hs do ticket do Malaga Tur Bus para apreciar a cidade nesse clima.



Sem perspectiva de praia, o dia foi completado com caminhadas nos jardins do Paseo del Parque, visita à casa onde nasceu Pablo Picasso e uma “siesta” para aguardar la Noche de San Juan.





quinta-feira, 11 de agosto de 2011

IBEROS, GILBRAFARO e ALCAZABA (quarta 22' junho)



Um belo dia de céu azul, resolvi adquiri "mi simcard Español" e aproveitei o último dia da exposição que tratava dos Íberos, os povos que por ali passaram e desenvolveram a região.

Málaga (Malaka na época) foi fundada pelos fenícios no século XII a.C., e passou pelas mãos dos Romanos, Mouros, Árabes, Bárbaros, e finalmente incorporada à Coroa de Castela, em 1487... ou seja, o Brasil nem havia sido descoberto e aquela terra já tinha vivido todas essas mudanças.

Depois da exposição ingressei num "sight seeing" e comecei a circular nas avenidas principais, largas e arborizadas, dão a impressão de que a cidade se desenvolveu em meio a um grande jardim.

Uma das construções mais impressionantes de Málaga é o complexo Castillo de Gilbrafaro e a Alcazaba, fortificação que se estende desde um dos pontos mais altos da cidade até quase encostar na catedral primada.


Dos mirantes de Gilbrafaro, se tem uma vista 360° de Málaga, com direito a Plaza de Toros La Malagueta, do Paseo Maritmo e seus jardins...


... da Catedral Primada, capenga de uma de suas duas torres, diz-se que a razão disso é que o orçamento destinado à construção da torre, foi emprestado para investir na independência dos Estados Unidos.



La Alcazaba, numa altura mais próxima da cidade, possibilita outros panoramas de visão e possui jardins, fontes .