sábado, 20 de julho de 2013

FESTIVAIS DE VERÃO? COMO CHEGAR? QUER MESMO SABER?

Enfim férias...
Depois de uma sexta-feira corrida, a certeza de ter nove horas para relaxar antes de encarar a diversão programada já para o primeiro dia.

O que não estava programado, era o atraso na chegada de Damião de Góis, como fora batizado o avião da TAP.

Duas horas poderiam significar, chegar em Lisboa, mas perder a conexão para Valência, de lá o trem para Castellon de la Plana, e então o transfer para (ufff!) Benicassin. A esta altura do texto, realmente você deve estar perguntando: Beni-quem? Fazer o que lá?


Tudo começou quando houve uma determinação para que um dos meus períodos férias fosse tirado em julho. Idéia que primeiramente encarei com resistência - além dos preços, o fluxo em qualquer destino turístico, seja no hemisfério sul ou norte, verão ou inverno, sempre será concorrido.
Então ativei o "status Poliana" e tratei de exercitar a conformação, e enxergar logo um lado positivo, ou atrativo para fazer valer o ócio.

Acabei concluindo que seria uma ótima oportunidade para descobrir eventos, festas que aconteçam num mês que evito sair de férias. 
Assim, cheguei ao http://www.musicfestivaljunkies.com/ , uma página de pesquisa especializada em festivais de música, com opções de seleção por gênero, artista, mês e localidade. Foi o bastante para encontrar dois eventos muito interessantes na Espanha.
Das bandas escaladas para os dois festivais, as principais se apresentaram no Lollapalooza de São Paulo em abril passado, e na ocasião não me atraíram de maneira suficiente a vencer a preguiça que tenho da equação Garôa+Jóquei = Lama, apesar de muito interessado, declinei pensando "porque não fazem esse festival no Verão ou na beira da praia"?
Aí o "Poliana Mode ON" entrou em estado de alerta, não sei se numa pegada "leia os sinais" ou quem sabe algo como "seus pobremas acabaru" mesmo:
        - Putz, as bandas do Lollapalooza na praia e no verão! Acho que mereço isso!

Voltando à sala de embarque, todo esse processo de tomada de decisão (e investimento) estava nas mãos, ou melhor, nas asas de Damião de Góis e seu piloto. Depois de mais de 8 horas de vôo tranquilo, não bastasse o atraso, a "aterragem de Damião" em Lisboa foi em posição remota, o que significa "pegar condução depois da condução". Saí voado, passei pela imigração, que surpreendentemente não demorou muito, e corri para o portão de embarque, ou melhor ao outro ônibus que levaria ao próximo vôo.

Se eu consegui chegar a Valência conforme planejado, minha bagagem não contou com o mesmo sucesso. 
Revoltado? Nenhum pouco, afinal não precisaria arrastar a mala via metro e trem até Castellon de La Plana, só com a mochila já é uma vantagem, e ficar por 2 dias com a "muda" de roupa de emergência que sempre levo na bagagem de mão, não seria nenhum sacrifício, considerando a sorte de ter chegado a tempo, e que a bagagem aguardaria meu retorno a Valência.

Só festejei por conseguir coroar da forma planejada a sequencia: 
avião>ônibus>aeroporto>ônibus >avião>aeroporto>metrô>trem>shuttlebus>Noite de Rock!








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