quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Esqui - segunda jornada

Não precisa dizer que depois do domingão de esqui, com choppinho na temperatura ambiente (=GELADO!), e uma meia horinha na jacuzzi do resort, só sobrou de mim para comer pizza de semipronta, feita na cozinha do flat mesmo e cama.A segunda de tempo escuro não foi muito convidativa para encarar mais uma aula, e assim repetimos o programa "sacolas e neve" no outlet de Silverthorne, ficando a cargo de César representar o grupo na neve, e acabou indo mais além do que ele mesmo esperava.
Mas veio a terça, e como último dia antes da partida, fomos com tempo escuro e tudo para a estação, subimos 7 vezes de teleférico, com um ótimo instrutor, não saí no nível 3 (atingido no domingo), mas encerrei a jornada mais confiante, curtindo descer umas ladeirinhas mais íngrimes, e até com "uhuuu!" de vez em quando.
Sentindo o prazer de ouvir o sonzinho do esqui cortando a neve. Resultado da farra: músculos das coxas moídos, os dedos dos pés formigando e as batatas pulsando, e a endorfina percorrendo o corpo inteiro, e uma satisfação indescritível - para coroar o momento só mesmo um CORONA trincando.
Como última noite em Breckenridge, apesar do cansaço, fomos bater perna no centrinho, jantar num restaurante recomendado e prestigiar o início dos trabalhos para o concurso de esculturas na neve.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Domingão de sol, novo início


O dia mal clareou (8h00 da manhã), já estávamos com os equipamentos alugados, os "snewboarders" com suas pranchas, e eu, João e Gláucia, com esquis, botas e varetinhas, para aprender outra modalidade, já que snowboard não nos motivou a prosseguir.
O fato de podermos encaixar e desencaixar as botas dos esquis já de pé, foi alentador. Tombos ocorreram, mas chegamos ao final do dia classificados no nível 3 de aprendizado, depois de duas subidas de teleférico (aquelas cadeirinhas tenebrosas) ao meio do morro, e descendo morro abaixo nas trilhas mais lentas, brindados por vistas maravilhosa, comemorada com choppinho gelado no "aprés-ski".

domingo, 23 de janeiro de 2011

neve e sacola


Num dia que a meteorologia já prometia como frio e sem sol, o grupo se dividiu, César e Ana encararam a segunda aula de snowboard, em plena nevasca, o resto de nós encarou um programa mais suave e menos radical: compras.
Além de muita neve nova que caiu e fez a delícia dos "snewboarders", não há muito o que relatar de um dia de outlet, a não ser a organização do serviço de "shuttle" oferecido pelo hotel nos levando para qualquer canto da cidade e as diversas estações de esqui, dificilmente suspenso por razões climáticas. Combinando com o transfer oferecido pelo outlet - "outlet express" - o sábado fluiu sem que ninguém se arriscasse ao volante.
horário da foto acima: 17h30

A sensação térmica hoje foi de -14° C, sendo que a promessa para amanhã é de temperaturas mais baixas, mas com a presença efetiva do astro rei. O lado positivo de tudo isso, é que bem agasalhado, você curte na boa, principalmente o fato de a cerveja gelar ao natural.

sábado, 22 de janeiro de 2011

"a neve cai lá fora, você vai congelar"










O dia amanheceu (amanheceu?) assim, cinza, pouco covidativo, como previsto no weather channel, tanto que o grupo resolveu marcar para levantar não antes das 10h. Aproveitei para dar um corrida (indoor, a foto ao lado é só palhaçada mesmo).
A previsão era que o sol brilharia por volta das 15h, mas meio-dia, já aparecia timidamente, o que nos animou para ir rumo ao programa do dia - a Golden Coaster, uma montanha russa na neve, que por algum motivo não estava funcionando, mas valeu a ida até o Pico 8, que já inclui um passeio de Gondola (teleférico), e um astral muito bom como estação de esqui, boa opção para pegar a próxima aula num pico diferente.











E uma vez ali, porque não tomar umas em clima de "aprés-ski"? o T-Bar do complexo é bem movimentado, com uma DJ tocando clássicos do pop americano (entenda isso, como melhor dos anos 80/90 - em BSB estaria reclamando, aqui fez parte do clima).











Com a continha das cervejas e nachos paga, restava apreciar a descida do teleférico, vendo de cima todo o centrinho de BRECK(enridge), e logo depois trilhá-lo. Coisa de filme de natal, atmosfera de vila do Papai Noel, só que aquela neve toda não era isopor ou espuma de sabão, convite perfeito para fazer algo que queria fazer desde o dia da chegada: snow angel! Confesso que o primeiro não ficou lá essas coisas, até por que não deu pra ficar muito tempo, apesar da roupa apropriada, me atirei
de um jeito que o "cofrinho" foi literalmente invadido por um um pouco de neve.
Mas é divertido, e ainda pretendo repetir algumas vezes, aprimorando o desenho, e ajeitando a roupa claro.
O passeio seguiu pela Main Street, prédios baixos, no máximo dois andares, fachadas coloridas e nevadas, pubs, restaurantes, lojinhas de souvenir, venda e aluguel de equipamento esportivo, bom de ver e estar!

Até uma parada estratégica no Bubba Gump, da rede de restaurante temático de Forrest Gump (o filme), especialidade: frutos do mar! Para espantar o frio, escolhi uma panelada de marisco (tinha ostra, "caranguejinho", camarão num caldo delicioso) para o que seria a refeição consistente do dia.
Se o horário de verão brasileiro, quando a luz do dia vai até quase 20hs nos dias mais longos, no inverno do Colorado, escurece às 18hs, noite mesmo. Então depois de boa parte do dia fora, vendo muita coisa diferente, o que o faz parecer mais longo ainda, você
descobre que ainda passa pouco das 19h. O que fazer, com o resto
do dia inteiro pela frente? Piscina! Quente, muito quente dentro,
com neve nas bordas. O relax perfeito, é sair dali pro travesseiro.
Nem eu acreditei que às nove da noite, estava nos braços de Morfeu!


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

primeira aula

Ao contrário do dia da chegada, o segundo dia foi de sol, céu azulíssimo contrastando com a neve branquinha. Saímos batidos para a estação de Beaver Run para pegar nosso primeiro dia de aula.
Tudo muito organizado: num guichê você adquire a aula e o skyliftpass (tudo que puxa você de volta para o alto do morro - no nosso caso, o meio do morro); depois o aluguel do equipamento (não, não está incluindo no valor da aula) , e finalmente o aluguel do locker para deixar o que não precisava presenciar seus tombos).

De cara quase desisti, antes de botar o pé na bota do snowboard! Transpirei para o pé fazer uma curva absurda dentro de um calçado mas rígido que um conturno - agora imagine eu, que sempre fui um menino que preferia soltar pipa no ventilador, para não ter o sacrifício de correr atrás do vento...
Mas com a paciência e bom humor dos companheiros de viagem, consegui chegar equipado à aula. O instrutor passou as técnicas, fomos caindo, repetindo, mas depois de um certo ponto aprendizado, você tem que ficar em pé com os dois pés presos naquela tábua, aí começou a dar preguiça... e resolvi encerrar a carreira de snowboarder precocemente.

O clima de estação de esqui é muito animado, mesmo não encarando a adrenalina, o café era bem animado na hora do "aprés-ski", uma espécie de happyhour logo depois que as pistas fecham, por volta de 16horas.
Amanhã vou procurar algum lugar que disponibilize atividades na neve como aqueles trenózinhos ou bóias, acho que nesses me adaptarei melhor...

Mais uma...

Que agora de Brasília se voa para alguns destinos internacionais, não é novidade, mas fiquei impressionado como, ao embarcar numa companhia americana para os EUA, a paranóia já começa no check in do aeroporto JK - já é proibido falar ao celular de dentro de uma área demarcada com torretas, incrível.


Já o vôo da Delta, me surpreendeu, por se tratar de um avião relativamente pequeno, para um vôo significantemente longo, aeromoça esforçada para falar portugues, surpreendeu.


Depois de 9horas de vôo, 55 minutos de fila de imigração, correria para pegar bagagem e redespachar, revista de segurança para reembarque, e 2 horas de carro - Chegamos a Breckenridge!

Os instantes finais do trajeto de carro foram emocionantes, nevada boa, pista escorregadia e muita calma naquela hora! No meu primeiro contato com a neve, a primeira coisa que me veio a mente foi que um floco de neve, relamente parece com aquele símbolo dos aparelhos de ar condicionado.



O resort excelente, apartamento de 2 quartos e 2 banheiros para 5 pessoas, deu e sobrou em conforto, inclusive pela cozinha totalmente equipada.



Além da oferta de transporte em van para qualquer parte da cidade ou estação de esqui de Breckenridge.

Como o objetivo era já fazer alguma atividade na neve no dia seguinte à chegada, a vespera ficou com aquela carona de dia administrativo, providenciar aula, procurar aluguel de roupa/equipamento, comprar comida para abastecer a geladeira, pois o café da manhã não estava incluso na diária.



Com 5 horas a menos de fuso, acabamos achando o dia interminável.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Martinica, balanço geral e detalhes práticos

Depois de 8 dias de viagem, ressuscitando as aulas de francês que abandonei a quase 20 anos no CIL(e olha que ajudou muito!), com mais de 800km rodados, além de alguns quilometros navegados... é hora de voltar!
Madrugar para chegar no aeroporto, devolver o carro na locadora, fazer check in e tomar o rumo de volta, certo? Sim, mas não na ordem acima, foi mais ou menos assim: chegar na locadora - fechada, esperar o check in abrir, demorou - então um ficou na fila, para o outro correr na locadora e devolver o carro, daí voltar correndo para o check in, e embarcar (depois de resolver um pequeno relativo à emissão do cartão de embarque).

ufaaaa....

Sei que não devemos comparar destinos, que cada experiência é única, mas algumas vezes não controlamos, principalmente quando um fator comum em dois lugares distintos, gera impressões mais distintas em quem os visita.

Em novembro passado voltei maravilhado com a simpatia e receptividade de Nova Orleans, que difere bem do padrão norte-americano, aquela atenção e profissionalismo exímio, mas quase robótico do Tio Sam, aparecem agregados de sorriso e olhar nos olhos - para brasileiro, isso é como astear uma bandeira verde e amarela. Outra coisa que invade a mente dos visitantes é a presença francesa nos primórdios da história daquela cidade, chega a sugerir uma atmosfera européia .

Já a Martinica, que não só teve colonização francesa, como faz parte da comunidade européia por se tratar de departamento ultramarino insular francês, me mostrou que "bom dia", "boa tarde", "boa noite", "por favor" e "obrigado", as palavras mágicas que mamãe sempre insistiu para se usar, não bastam. Os martinicanos são bem educados, não chegam sem saudar os demais, não saem sem se despedir, além de muito "si vous plaît", "merci bien" e afins - mas isso não encanta, se não sair de lábios sorridentes, se os olhos não fizerem coro, parece que são pronunciados com sacrifício, fica sem sentido.

Visitar a Martinica foi ótimo, belas praias, algumas com água cristalina, hábitos diferentes, forçar o raciocínio em outro idioma, retornar bem relaxado, e ainda trouxe outro olhar sobre Nova Orleans. O que vou dizer é totalmente empírico, mas voltei com a impressão de que aquela sensação agradável de estar na capital do Jazz e do Blues, nada tem haver com influências francesas, ainda mais se considerarmos que a catástrofe Katrina é bem recente.... "simpatia é quase amor", mas cordialidade seca é receita de antipatia.
Uma das exceções é a senhora da foto abaixo, que nos atendeu no mercado coberto de Fort de France, sorrindo com poucos dentes, mas super esforçada num inglês, pior que meu francês, mudou o meu humor que tava no status "faminto agressivo" para "refastelado sorridente".


DETALHES PRÁTICOS

Visualizar Martinica em um mapa maior


COMO CHEGAR
Air Caraïbes (http://www.aircaraibes.com/)- empresa franco-antilhana voa de Belém a Fort de France, com uma escala em Cayena - Guiana Francesa. Até Belém, vôo doméstico, preferencialmente usando milhas.

ALOJAMENTO
A ilha é bem grande, portanto escolher a área de hospedagem faz diferença.
Depois da primeira visita, recomendo a vizinhança de Trois Ilets, mais especificamente em Pointe du Bout.
Ficamos hospedados no Mercure Le Diamant, Pointe de La Chery (http://www.mercure.com/gb/hotel-1094-residence-mercure-diamant-martinique/index.shtml)


CIRCULANDO
Aluguel de carro é imperativo, aluguei do Brasil, por se tratar de época do reveillon, mas em outras épocas, aconselho a pesquisar no saguão do aeroporto.

PRAIAS/PASSEIOS
- Les Salines;
- Pointe du Bout, próximo ao Hotel Bakoua;
- Anse St. Michel;
- visita a St. Lucie, ilha vizinha, em catamarã - aconselho para os que não enjoam, mas são quase 3 horas de navegação para ir e outras 3, para voltar - embarcamos, pois já tinhamos rodado bastante na ilha.(t: 0596740067 ou 0596660339)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Catamarã a St. Lucie



O sol nem tinha aparecido e já estávamos rumando para o porto de Marin, madrugamos mesmo e vimos o sol dar as caras em plena marina.
Pontualmente às 6h45, horário marcado para encontro, apareceu o staff do catamarã, os demais passageiros e impecavelmente às 7 da manhã o barco partia como programado, e acenando para o já íntimo Diamond Rock!












A excitação do passeio, conhecer uma nova ilha e praias diferentes, me fez esquecer que enjôo feito um condenado quando navego, e a travessia Martinica-St. Lucie, é um marejo só!
Primeiro fiquei calado, depois amarelo, e então na horizontal, para não revelar a todos o meu "petit dejeuner". Foi essa deitadinha que salvou meu dia.

Depois de quase 3 horas de navegação, chegando em Castries, centrinho de St. Lucie, nos deparamos com o Carnival Victory, não é o maior, mas estando você num catamarã, ele parecer "gulliveresco". Com uma hora de escala, não fomos além da catedral, do mercadinho de artesanato (não muito atrativo e ainda iniciando expediente) e o Duty Free, mas nada de compras, somente tomamos a cerveja local - Piton Beer.
Circundar a ilha, próximo à costa, sem vela e as "ondinhas" permitiu que eu descobrisse a maravilha que é deitar na rede da plataforma do barco. Inicialmente cabreiro, depois
refastelado para fotografar de um ângulo diferente, como era depois do almoço e eu tava tão em casa que morguei de barriga pra cima mesmo.
Para despertar só mesmo um bom mergulho em Pigeon Bay, o segundo da jornada, o primeiro foi em Marigot Bay, um pouco antes de desembarcarmos para o almoço, servido num restaurante simples, alcançado depois de um manguezinho, estilo "selvagem".


O retorno, com aproximadamente a mesma duração, iniciou tranquilo, mas na metade do caminho tive que adotar a salvadora posição horizontal, para chegar sorrindo no portinho de Marin . No mesmo lugar onde presenciamos a chegada do sol, assistimos sua saída.























quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Praia e praia


Ao sair de casa (óia eu me sentindo ilhéu) - o primeiríssimo objetivo foi garantir um passeio de catamarã, para conhecer a ilha vizinha de Santa Lúcia, e de quebra algumas belezas não visitadas da própria Martinica.

Tudo arranjado para a quinta, tava na hora de engatar a quarta!
Em busca de praias ainda não visitadas e caribenhas, pedimos sugestões interessantes à moça que nos vendeu o passeio, descartamos as que já conhecíamos e fomos direto a Les Salines, praia de água cristalina, circunda-se um mangue para chegar a uma longa enseada com muitos coqueiros e vista pra indefectível Diamond Rock.












Outra praia sugerida e inédita para nós, foi St. Michel, próxima a uma área de preservação, possui duas enseadas, e o vento generoso permite a prática de kitesurt, windsurf e paraglide.







O caminho de volta ao hotel, nas estradas sinuosas, e bem movimentadas pela hora do rush, contava com a presença constante do sol. Um dia belo, finalizado com toboágua no hotel...



... e cervejas diversas na varanda do apartamento