segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"pingada" em Lima

Coloque 5 horas de vôo, metade delas jogando Tetris no sistema de entretenimento do avião, imaginou o pescoço duro?
Aí você desembarca em Lima, passa de novo pelo raio X ( o que quer dizer, tira sapato, cinto, relógio, netbook da mochila...) para mais algumas horas de conexão antes de mais aproximadamente 4 horas até Brasília. Estou lembrando de como a passagem foi barata, assim como um mantra, aliviando as tensões e afastando aquele pensamento intejeitivo de PQP!!!!


Outra ferramenta magistral foi a culinária peruana, nada como um bom ceviche de peixe, com camarões, aqueles milhos anabolizados daqui, tudo bem temperado a ponto de gerar leve suor nas frontes.







Para regar essa pequena porção de paraíso, um bom Pisco Sour, bem preparado, daquele que a canela cumpre seu papel aromático e fica paradinha na espuma do primeiro ao derradeiro gole!



Parece papo de gastrônomo antipático né? Veja só como a ociosidade revela facetas que não se conhecia, ou será o pisco? Depois de me refastelar com esses sabores, encurtei o tempo, completei com redação das postagens mais recentes... agora faltam só... só três horinhas, PQP!
(= Pisco Qualifica a Parada, fiquei zen mesmo, vou dormir que é uma beleza no avião) .
Ainda tenho 3 horas para talvez passear no freeshop, aprender mais sobre o drinques, não antes de passar no banheiro e escovar os dentes, pois estou com o aroma de séculos de tradição culinária nas genvivas! (desculpem se beira o escatológico, mas é blog é compartilhar experiências e, às vezes compartilhar nossa falta do que fazer!)

domingo, 14 de novembro de 2010

Miami antes de Brasília

Para não passar literalmente mais de 24 horas em trânsito, já havia planejado um pernoite em Miami antes do embarque de volta ao Brasil, que acabou sendo o segundo nesta jornada, já que meus companheiros de viagem, fizeram o mesmo na semana passada e eu os acompanhei.

Depois do já comentado e simpático desfecho da estadia em NOLA
(para os íntimos:NewOrleans LouisianA), aterrisei em Miami, para dar uma relaxada, embora praia nem pensar devido ao horário da chegada. Contei com o transfer oferecido pelo hotel, na verdade uma rede que opera em South Beach, o que recomendo, com as devidas ressalvas. Uma delas é que ao chegar no hotel pretendido, fui informado que minha reserva foi transferida para um outro hotel da rede, alguns quarteirões depois. Doido por uma ducha, não reclamei, e a mesma van que me trouxe do aeroporto me levou até o novo hotel.



GRATAS SURPRESAS!
A primeira é que o hotel era bem mais simpático, apesar do quarto minúsculo (porém na Europa há uns mais claustrofóbicos).
Não ficava na área que eu estou acostumado, e antes diria até que era de minha preferência, mas me levou a descobrir a segunda novidade, algo que eu ainda não conhecia depois de quase 10 anos sem aparecer por aquelas bandas: a Lincoln Road, transformada num agradabilíssimo "mall" a céu aberto! Também só descobri devido a uma incumbência de última hora que me levou a "lujinha" da Apple que fica ali - por isso agradeço imensamente a meu querido irmão pela oportunidade gerada por seu pedido.

Mal acostumado com estilo de beber na ruas do French Quarter, confesso que Miami ficou meio sem gracinha... Mas deu para curtir a happyhour oferecida pelo hotel, e visitar alguns balcões vizinhos.

Na manhã seguinte peguei o shuttle do hotel para o aeroporto, pontual e tranquilo, cheguei à fila de check in para apreciar o espetáculo que somos nós brasileiros e vorazes consumidores, com a procissão de nossos volumes à caminho da balança.









Outra surpresa foi descobrir que uma das poucas salas vip que o Diners oferece no mundo a seus clientes, é operada justamente na área de embarque da Lan . Descobri tarde e aproveitei pouco, provavelmente esta postagem tivesse sido escrita em Miami, e não em Lima, onde estou exatamente agora. Terapia ocupacional de conexão prolongada!


















Esse avião de Caribbean Airlines,
me lembrou que preciso urgentemente de férias!!!!
Ilhinha please!!!

até logo, NOLA

Com praticamente 48 horas para aproveitar a cidade, pulei os museus, e principalemente um registro documental permanente do Katrina. Nesse primeiro contato foi "só alegria".
Mas é impossível ignorar como o desastre mudou a vida dessas pessoas, marcou a cidade, numa espécie de delimitação, "pré-Katrina" e "pós-Katrina". Vez ou outra ouvia o assunto entre barmen ou barwomen nos balcões de bar.
Fotos e livros a respeito estão disponíveis nas lojas de souvenir. Um muito interessante, é sobre resgate dos bichos de estimação, cujas famílias foram devastadas, ou não tiveram tempo de socorrer. Fiquei mais tocado ainda.










AEROPORTO: Mais uma das tantas referências à flor-de-liz, e detalhe do mural.


Tomado pelo banzo, acordei mais cedo que nos outros dias, para esperar o transfer que me levaria ao aeroporto, e como fui o primeiro a embarcar, acabei ganhando um passeio nas ruas do French Quarter, à medida que se passava para pegar outros passageiros.
Mas a maior surpresa, foi que o motorista nos brindou com uma espécie de narração bem humorada para os pontos de interesse que apareciam no trajeto, sem deixar de contextualizar também, como o furacão impactou a cidade, e em particular a sua vida.

Felizmente a cidade sobreviveu, e certamente não será a única visita que farei!

mais uma noite...



Continuando com os relatos gastronômicos, nesta sexta (12/nov) experimentei um outro sanduíche clássico da cidade, o PO Boy (o nome eu pesquiso e conto nos detalhes práticos da viagem), que nada mais é que um grande pão francês, generosamente recheado, seja de camarão, carne, hamburguer, uma delícia. New Orleans, é onde os Estados Unidos têm têmpero!

Ostra, camarão, peixe , frutos do mar em geral, estão entre as opções mais procuradas, aproveitei o jantar da saideira para comer ostras fritas num restaurante especializado.
A ostra é mesmo o carro chefe!

Caminhão frigorífico de frutos do mar, com foto vintage



Noite de saideira, aproveitei para tirar todas as fotos noturnas, antes da "chata" rotina de vagar de bar em bar, com drinque na mão, parando onde o ouvido for fisgado por boa música.
As varandas da maioria dos bares são abertos para os frequentadores, assim se pode ter uma vaga idéia do que seja isso aqui no Mardi Grass (carnaval tradicional da Lousiana)
Nos fundos da Catedral de São Luís, se forma uma sombra que pode ser vista à distância, de um dos cruzamentos da Bourbon Street se tem essa visão.
Aproveitei também para registrar de noite, áreas que já tinha fotografado durante o dia, como o bbarco a vapor, a Jackson Square, e a Rampart Street, do hotel onde eu fiquei hospedado.
O passeio com a máquina foi coroado com uma parada colegial, com direito a sopro, percurssão e passista, contagiante! Fui atrás e até filmei, dependendo do resultado, vou colocar um link aqui.

sábado, 13 de novembro de 2010

Nova Orleans, outro dia


Depois de mais uma noite animada de bar em bar, mais um dia de bater perna de rua em rua do French Quarter, na verdade é melhor considerar que nesta oportunidade estou conhecendo o French Quarter apenas, afinal em dois dias é o que há para fazer bem, pulando museus e visitas culturais, apenas no ritmo do blues, jazz e outros ritmos, ao sabor do tempero cajun e dos drinques locais.

Como já disse antes, a noite aqui se extende de forma diferente ao padrão norte americano, como não fiz maiores pesquisas históricas, minha surpresa foi descobrir que há um passado español por aqui, o que deve ter influenciado nesse estilo "movida insana" de viver a noite
Saí decidido a tirar fotos diurnas da Bourbon St., e acabei me deparando com o horário da manutenção, quando fornecedores entregam mercadoria e calçadas são lavadas, vejam a quantidade de caminhões na foto abaixo.O casario convoca a disparos contantes da máquina fotográfica, mas vamos deixar esses registros para um provável "clipictures" de NOLA.
O French Market é o mais antigo mercado em centro de cidade no país (eles gostam desse tipo de título), e ocupa uma área simpática às margens do Mississipi, hoje em dia mais voltado para artesanatos e bugingangas, do que alimentos frescos como na sua origem.

Acima o vão central do French Market e abaixo o portal.
A catedral de São Luís, com a estátua de Andrew Jackson a frente, que batiza a Jackson Square, de onde é possível embarcar em city-tours a bordo de carruagens.
Um símbolo fortíssimo da cidade é o desenho estilizado da flor-de-liz, por influência da presença francesa, acabou ficando bem difundida, e vira quase uma mensagem subliminar na mente do turista. Está tão incorporado que virou símbolo da reconstrução da cidade no pós-Katrina.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Primeiro dia em New Orleans




Se a Bourbon Street fica liberada apenas para os pedestres durante a noite, a rua paralela, a Royal Street, é dos músicos durante o dia.
A cada quarteirão, uma atração, ou melhor, uma ótima atração!
Gente parando, fotografando, filmando, aplaudindo sempre!














Depois de me deleitar com a música, saboreei um "Gumbo", uma espécie de feijoada, ligeiramente picante (aqui tudo é), servida com arroz, o arroz arrumado feito uma ilha no meio da feijoada.
Acabei fazendo um programa "pega turista": cruzeiro no rio Mississipi, no último barco a vapor, relação custo benefício baixa.
Na verdade o passeio é interessante, mas muito longo (2h00), para mostrar pouca coisa - talvez por incluir almoço e reservar tempo para tal (declinei, pois o gumbo já foi suficiente para a tarde).

Dentre o que se pode destacar, há a possibilidade de ver a ponte de perto, a visão do skyline de NOLA, ou navegar próximo a dois super cargueiros militares.












Depois do passeio, experimentei uma Muffuleta, na verdade fui devorado, tratra-se de um sanduba gigante, rechedado com roast beef, salame, presunto e bacon defumado, tudo coberto por queijo suíço derretido, acho que desapareci atrás do prato... para depois tirar mais algumas fotos enquanto a noite não chegava....





New Orleans



Basta visitar um parque que seja em Orlando, e o indivíduo acaba ficando incrédulo em relação ao que é original, depois de ver tanta cenografia, recriações de Nova York, São Francisco, Howgarts, Jurassic Park, Springfield, só pra citar os parques de Universal Studios.
Daí você chega em New Orleans, mais exatamente no French Quarter, e acha que está novamente em um cenário, mas não está! Cheguei no início da noite (quarta, 10/nov), e nada melhor que começar a experiência pela Bourbon Street, o coração do agito. A rua fica fechada para carros, assim as pessoas podem ir de porta em porta vendo o que cada
bar pode oferecer entre drinques e música, e acredite são muitos bares, muita bebida e uma infinidade de opções musicais, de rock, blues, jazz tradicional, jazz moderninho, country, folk...

A primeira coisa a fazer, foi comer algo, para iniciar a jornada etílica. Iniciei "os trabalhos" no Pat O'brien com o Hurricane, no berço do Hurricane, na terra do Hurricane! Não é
sarcasmo, Hurricane é um drinque com séculos de tradição, um clássico da casa, antes de qualquer referência ao furação Katrina. Depois de um bom prato de camarões à Creole, foi a melhor pedida! Daí em diante foi só festa, todo mundo na rua de copo na mão (uma exceção nos Estados Unidos), um clima de carnaval!
Também contrastando com o padrão do país as noites são mais longas!


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Noite-extra em Miami










A programação era irmos de Orlando para Miami, apenas no dia do embarque para o Brasil.
Mas como já tínhamos decidido ficar mesmo apenas com dois parques (além de termos decifrado todos os Malls, Outlets e vendinhas da região), antecipamos o retorno em uma noite.

Assim ficamos em South Beach no meio do agito, um hotel simpático (Chesterfield), com ótima relação custo/benefício, aproveitamos para dar uma caminhada na praia ao cair da tarde, e depois happy hour do bar do hotel, jantar no restaurante da rede de Glória Estefan.
Pena que ficou o gostinho de quero maisNo dia seguinte, todos indo para a praia, e nós, para o aeroporto, meus companheiros de viagem com destino a Brasília, e eu indo a New Orleans.

Saideira de Orlando

Considerando o tempo frio, e ameaça de chuva, acabamos curtindo os parques de Orlando por 3 dias, e apenas os da Universal, com nosso mega-benefit-14day-ticket, são apenas dois parques, mas na terceira visita, entramos nas melhores atrações de cada um.

Como o dia da visita foi uma segunda feira, vimos a movimentação de um set de filmagem para um comercial provavelmente pelo fato do parque estar mais vazio. No domingo nem nos aventuramos a chegar perto.


domingo, 7 de novembro de 2010

Segundo dia de parque

Dando continuidade ao objetivo principal da viagem, e aproveitando o nosso
hopper-benefits-14day-Universal- ticket, neste sábado fomos ao Universal Studios, para mim um dos parques perfeitos para crianças com casca de adulto, que acham chato carossel mas têm medo de montanha russa... quem? quem? Eu!

A recriação de Nova York, São Francisco, já dá uma atmosfera muito festiva ao parque,
com direito a pcoket show dos Blues Brothes no meio da rua.
Junte a isso um dia lindo (e frio, mas lindo!), para revisitar brinquedos que já conhecia,
e conhecer atrações mais recentes como Shrek, Simpsons e a Múmia (montanha russa indoor! isso mesmo e eu curti, nem bambas as pernas ficaram).
Tenho que confessar que os simuladores estão me derrubando, preciso de mais tempo para me recuperar antes de encarar o próximo brinquedo (veieira? quem sabe).
O dia terminou com passada no outlet da rede Premium, e jantar à americana, num típico American Sports Bar, que eu recomendo muito, o Miller's Ale House (millersalehouse.com‎).
Típico bar americano, significa, serviço prático, rápido, ótimo atendimento, e "last call for drinks" às 2 da manhã, quando os clientes são convidados a pedir o último trago, que já vem acompanhado da conta, e também quando todas as luzes se acendem, ou seja, uma forma institucionalizada e educada de dizer "pede agora a saideira ou paga a conta de bico seco", atenção, não estou criticando, apenas contextualizando, é assim que funciona, e funciona bem!

sábado, 6 de novembro de 2010

Howgarts .... finalmente


Desde que iniciei a viagem, não tive tempo de atualizar o blog, pois não houve muita novidade, afinal os dois primeiros dias foram chuvosos, e já sabedores disso com antecedência (thanks weather.com), nós preferimos programas alternativos. Imagine brasileiros (habitantes de Brasília) na Flórida, num dia sem parque. O que pode acontecer? Shopping!!!

Nesta sexta o sol veio com força, mas o vento marcou presença também com força, o dia teve céu azul e friozinho na costela! Um daqueles dias das lojinhas dos parques venderem toneladas do moletom com a logomarca.

Dia propício para visitar a terra de Harry Potter no Adventure Island - Universal!
A ambientação da cidade dos bruxos é envolvente. De cara acompanhei meu irmão com a namorada numa montanha russa: a simulação de um combate de dragões, atração com mais de dez anos, que foi incorporada à área de Howgarts. Não sei onde eu tava com a cabeça, mas encarei, saí rouco, sem sentir o chão, e escorado na parede. Durante a "experiência" não sabia o que mais me assustava, o leve medo de altura (é... rolou) ou fígado, rins e estomago brincando de ciranda no amago de meu ser! Enfim sobrevivi!

Seguimos direto para a atração do momento no Adventure Island, uma visita pelo castelo de Howgarts, com direito a quadros interagindo, bruxos aparecendo em 3D até embarcar no brinquedo propriamente dito, um misto de trem fantasma com simulador também em 3D, sugerindo a sensação de voar de vassoura, incluindo razante e campeonato. Cirandinha dos órgãos (again!), sobrevivi de novo, dessa vez fascinado.
De lá para Jurassic Park, área Marvel, até voltarmos para Hogsmade para experimentar a ButterBeer, cerveja não alcóolica, doce, consistência de cerveja, gosto de baunilha - lembra a antiga "vaca preta". Impressionante mesmo é a fila para entrar nas lojinhas, tanto a de varinhas mágicas quanto a de doces, similares às da saga. Aproximadamente uma hora de espera para comprar o uniforme, chapéu, ou doces de sabores peçonhentos.


















quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Partindo pra mais uma...

Nesta terça (2/11), iniciou mais uma viagem de férias. Acompanhado da família, resolvi voltar aos parques de Orlando, dez anos depois da primeira visita, e de quebra conhecer New Orleans antes do retorno à terrinha.
O dia começou cedo, antes das 7 da manhã, já estávamos no aeroporto para embarcar rumo a Lima, onde fizemos uma conexão para Miami.
Literalmente um dia voando, chegamos à Miami no início da noite, com forças apenas para comer algo diferente de comida de avião (nos EUA? = Denny's) e recobrar as energias para tomar o rumo de Orlando.