terça-feira, 25 de maio de 2010

Acordando em Madrid...



Sabe menino que não mora no litoral, e quando vê praia se larga na água como se o mar fosse evaporar, e acaba se afogando? Pois é, foi assim que me senti na noite de domingo. Na campanha para não dormir fora do ritmo daqui, acabei sendo atropelado.
Depois de jantar, resolvi sentar num dos tantos balcões convidativos da região onde estou, é impressionante a movimentação de bar em bar, em plena noite de domingo!
Aqui o termo para "sair na night" é "irse de marcha", ou seja, caminhar entre um trago e outro, mudando sempre de bar.
E assim , una copa aqui, otro trago adelante, dormi tarde, e acordei às 9h da manhã.... do Brasil, ou seja duas da tarde.
Para não perder o dia, meu café da manhã foi transformado na dobradinha SangriaYtapas, e então fui tranquilamente caminhando ao Museu Reina Sofia, já para conhecer um dos pontos recomendados em todos os guias.
A coleção permanente do museu tem obras de Miró, Dalí e Picasso (Guernica!) entre outros. Na porta fiquei sabendo que entre 19 e 21h, as entradas são gratuitas, então converti a entrada, cerca de 13 euros, em uma agradável espera num bar da praça em frente.

Segunda feira não é um dia muito de "marcha", mas mesmo assim, a simples atividade noturna de jantar seguido de um drink ou outro, me permitiu regressar ao hotel apenas às 2 horas (de Madri).
Importante: em espanhol costuma-se falar "movida" para designar balada, e "madrileño" relativo à cidade de Madrid, mas "movida madrileña" não é exatamente a balada de Madri, e sim, como canta Caetano em Vaca Profana, foi um movimento artístico/cultural, no período de transição pós Franco.

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