sábado, 5 de junho de 2010

ROCK IN RIO, 1a. Noite

No ingresso tinha escrito que o valor pago incluia o transporte à vizinha Arganda del Rey, onde fica a Cidade do Rock, mas a gente só acredita mesmo vendo...

Os ônibus saem do Estádio Santiago Bernabeu, até lá se chega de metro, e no metro mesmo você começa a olhar quem tem cara de "to indo pro festival", e já pensa, será ela que vai me acotovelar no buzú, ou será aquele que vai pisar no meu pé (já cheio de bolhas madrilenhas)? Nem este, nem aquela, os ônibus são quase todos tipo executivo, só transportam no máximo 40 passageiros e sentados!
Foi organizado um sistema de embarque em volta do Estádio, daí a fila que dá volta no gicantesco prédio, flui muito rápido: ônibus encheu, saiu, manda outro....

O engarrafamento na chegada, e a lentidão das revistas em mochilas e bolsas na entrada da Cidade do Rock, o que me fez perder a apresentação de Macaco, um cantor barcelonês, de quem comprei o disco ano passado lá em BCN mesmo, e estaria abrindo o palco Sunset, que tem uma programação da abertura dos portões até o por do sol, mas o resto foi só alegria.

O portão de entrada da Cidade do Rock, possui um marco com o logo do festival e uma fonte, depois da revista, ainda tem gente se empulerando para registrar sua entrada no evento.

Há uma alameda central na Cidade do Rock, com fontes animadas daquelas de parque temático, onde as pessoas se refrescam, brincam.
O palco Sunset, fica logo na entrada da Cidade.

Campanhas e ações de promoção de marcas e patrocinadores por todos os lados, de pasta de dente a sacola ecologicamente correta, tudo era distribuído. O Rio de Janeiro estava presente em vários pontos, como na roda gigante.
Tava tirando umas fotos do espaço todo, enquanto não começa o palco Mundo, e descobri também que John Mayer, para mim, a melhor atração da noite, não viria por motivo de saúde, mas em compensação, realinharam a programação e justamente o show que pensei ter perdido pelo engarrafamento, foi transferido paro o palco Mundo, ou seja, não perdi tanto...


E com um por do sol maravilhoso, o cara pos todo mundo pra dançar e cantar, melhor ainda é conhecer as músicas e cantar junto...
Não bastasse a imesidão do palco Mundo, há telões bem distribuídos e transmitindo angulos do palco que a platéia não vê.


Quando escurece, as luzes começam a realçar a Cidade do Rock, as fontes se iluminam, Roda Gigante, e os pavilhões dos patrocinadores e lanchontes...


Depois de Macaco, veio Pereza, banda de rock consagrada daqui, e por fim, BonJovi, que não me animou muito, então resolvi ouvir as três primeiras músicas do BONJOVI, se até aí não me empolgasse, voltaria mais cedo, evitando a muvuca de volta, organizada, mas sempre muvuca.

Até porque, passava pouco da meia-noite de uma sexta-feira em Madri, poderia aproveitar melhor por lá. BONJOVI pode chegar a apresentar-se em Brasília, em compensação repetir um "irse de marcha" de sexta-feira em Brasília, ah ta....
Sem pestanejar, deixei o local, sem antes tirar uma com a fonte da entrada. Volta tranquila e cochilada, o metro já havia encerrado quando cheguei ao Bernabeu, mas havia uma oferta absurda de taxi! Passei em casa, ops hotel, tirei a poeira do couro e me mandei. Primeiro alvo, o Vila Rosa, bem perto da plaza Santana, é tradicional e conhecida por sua fachada com mural de azulejos, o interior também é azulejado, já foi cenário para filme de Almodóvar.

De lá fui para o "EL PERRO DE LA PARTE DE ATRAS DEL COCHE", pub simpático, com música bem misturada, do jeito que eu gosto. E aí por diante, um bar aqui, outro clube alí, e satisfeito, voltar ao hotel certo do "dever cumprido e comprido"!!!

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